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Crise

No mundo todo a crise se agrava a cada dia. As notícias que chegam depois que o presidente Obama conseguiu aprovar o pacote de 838 bilhões não são nada animadoras.

Aqui no Brasil, tivemos queda forte da atividade econômica em novembro e dezembro, mas as notícias são mais animadoras. Ou, melhor, menos desanimadoras.

O governo Lula garante que a redução de mais 650 mil empregos que aconteceu em dezembro não vai se repetir em janeiro. As montadoras de automóveis já começam a aumentar de novo a produção, os estoques estão caindo e até já aparecem de voltas filas para comprar alguns modelos de carros novos.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse estes dias que o crédito já está crescendo. Ou seja, os bancos já estão com menos medo de emprestar e as empresas e as pessoas com menos medo de tomar emprestado.

Uma coisa curiosa na nossa crise e na reação do nosso governo, é que o Banco Central nem se preocupou em derrubar os juros de uma vez e nem tomou um medida simples: voltar a fazer as reuniões mensais.

Era o que muita gente esperava: desde que haviam acabado as turbulências na economia, no primeiro mandato do presidente Lula, as reuniões para decidir a taxa básica de juros deixaram de acontecer todo mês. Hoje acontece de 45 em 45 dias. Ou seja, eles estão tranqüilos e parece que não esperam nenhuma surpresa.

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