Nós temos defendido aqui no programa a integração dos serviços públicos na Região Metropolitana de Curitiba, em especial na Saúde.
Temos que acabar com o jogo de empurra e algumas políticas excludentes. Esta história de que o morador de uma cidade não pode usar o serviço público da outra tem que acabar. Afinal a maior parte do financiamento do setor vem do SUS.
É preciso planejamento e distribuição igualitária dos recursos para que todos os cidadãos recebam o mesmo atendimento.
Foi o que fez o prefeito de Almirante Tamandaré, Vilson Goinski. Desde o primeiro mandato ele vem aplicando na Saúde bem mais do que os 15% que todas as prefeituras são obrigadas.
Em 2005 gastou 17% - Em 2006, 22% - Em 2007, 21% e em 2008 22%.
Graças a isto conseguiu montar um Centro Médico com diversas especialidades e atendendo os 7 dias da semana, as 24 horas do dia. Com a prefeitura não tinha um hospital próprio, o Centro Médico funciona junto de um hospital particular. A prefeitura paga de acordo com a tabela do SUS, e preços definidos em contrato. O Tribunal de Contas fiscaliza e nunca viu problema nenhum.
Acontece que o hospital particular teve problemas de prestação de contas. No final de 2008, um promotor conseguiu que a justiça fechasse o hospital.
Desde então a população da cidade, que não precisava vir para Curitiba para consultar diversos especialistas e fazer um monte de tratamentos ficou sem o seu Centro Médico. Imaginem as conseqüências.
Prefeito de Almirante Tamandaré cria Comissão Especial para reabrir o hospital da cidade
terça-feira, 27 de janeiro de 2009 | Postado por CONTRAPONTO às 15:15
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário